Auckland, Nova Zelândia – Uma corte da Nova Zelândia ordenou nesta segunda-feira, 23, que o fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload continue preso, à medida que ele nega acusações de pirataria na Internet e lavagem de dinheiro e diz que as autoridades estão tentando fazer a pior imagem possível dele.A procuradora Anne Toohey afirmou, em audiência, que o alemão Kim Schmitz, também conhecido como Kim Dotcom, é um risco "no ponto extremo da escala" porque teria acesso a fundos, múltiplas identidades e um histórico de fugir de acusações criminais. "O FBI acredita que as somas localizadas não representam todas as contas bancárias do senhor Dotcom", disse.
No entanto, o advogado de Dotcom disse que seu cliente não representa risco de fugir ou retomar seus negócios. Segundo a defesa, o alemão vem cooperando plenamente com a Justiça, teve os passaportes apreendidos e os fundos congelados.
O juiz David McNaughton diz que aplicar uma fiança seria bastante complicado para uma decisão imediata, acrescentando que anunciará uma decisão por escrito até a próxima quarta-feira, 25. "Dada a dimensão dos assuntos cobertos pelo processo de fiança e a seriedade do tema, vou reservar minha decisão", disse.
Autoridades norte-americanas querem extraditar Dotcom sob alegações de que ele arquitetou um esquema que arrecadou mais de 175 milhões de dólares em poucos anos, copiando e distribuindo, sem autorização, músicas, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais. A defesa argumenta que o Megaupload.com simplesmente oferecia armazenamento online. A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar do suposto esquema para oferecer material na Internet sem compensar os detentores de direitos autorais.
(*) Com informação Terra e Correio do Estado
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