Rio de Janeiro, RJ – Equipes de resgate levantaram a hipótese de que, no momento do colapso de um dos prédios, teve gente que correu em direção aos corredores e à escada. Era justamente onde alguns corpos estavam.
Equipes de resgate encontraram, na noite desta sexta-feira, 27, mais um corpo no meio dos escombros dos três prédios que desabaram, no Rio. Até o momento, são 14 mortos. E as buscas vão continuar no fim de semana. acompanhe o vídeo: http://youtu.be/7pKnfvvrEMA.
São muitos os desafios: a poeira, a fumaça dos insistentes focos de incêndio e a chuva que torna o entulho ainda mais pesado. É um trabalho de persistência.
Às 22h30 de quinta-feira, 26, os bombeiros resgataram o quinto corpo dos escombros. De madrugada, o sexto. Nesta sexta de manhã, o sétimo. Depois, o oitavo. Até às 20h, 14 tinham sido retirados da montanha que restou depois que os três prédios desabaram.
O trabalho de resgate é acompanhado por muita gente. "Tristeza, a pessoa sai para trabalhar ou estudar, e acaba não voltando para casa", diz o biólogo Ivan Alves.
De cima, do prédio, que fica em frente ao local do acidente, há quem se arrisque para ver.
As buscas agora se concentram em uma área perigosa, perto da estrutura do prédio que ficou de pé e onde pedaços de concreto ainda podem cair. Foi nesse local que alguns corpos foram encontrados e, segundo os bombeiros, essas pessoas até tentaram escapar, mas não conseguiram.
A hipótese levantada pelas equipes de resgate é que no momento do colapso do prédio teve gente que correu em direção aos corredores e à escada. Era justamente onde os corpos estavam.
"Esse é o indicativo de que, quando a estrutura iniciou o colapso, esse momento foi percebido e as pessoas tentaram sair pela escada", avalia o coronel Sérgio Simões, da Secretaria Estadual de Defesa Civil do RJ.Uma das possibilidades é que estas pessoas façam parte de um grupo que participava de um treinamento na empresa de informática TO, no sexto andar do prédio maior. O professor era Omar Mussi, de 48 anos, que está desaparecido.
Os alunos eram jovens que estavam ali para melhorar profissionalmente. Entre eles, Priscilla, de 23 anos, que tinha se formado há pouco tempo.
O trabalho da equipe de resgate é delicado. Os bombeiros só conseguem se aproximar do local das buscas com máscaras de oxigênio e com a ajuda de um guindaste. É preciso demolir o que ainda pode desabar. Cortar cabos que ficaram pendurados antes de continuar a procura.
Os destroços agora são uma pilha de pequenos pedaços de concreto e ferro. Tão compactados, que os bombeiros já descartam encontrar espaços que pudessem servir de abrigo para algum sobrevivente.
"Embora a cultura do Corpo de Bombeiros, nós somos movidos pela esperança, mas em razão do cenário e do tempo que já passou, preciso dizer que não trabalhamos mais com a possibilidade de sobreviventes", declarou o coronel Sérgio Simões.
(*) Com informação G1 e W1TV 10 MINUTES
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